Se não mais estiver
Guarde a felicidade atrás dos teus sonhos lindos
Para desabrochar com o sol de algum dia inesquecível,
Naqueles raros momentos em que se sente imortal,
Onde o sorriso desenha teu rosto e a luz invade teu contraste.
Ouça a beleza de toda sua vida
E curta o simples piscar dos olhos,
Que nunca se cansaram da paz que souberam encontrar
Mesmo quando se perderam tentando achar.
Guarde as lágrimas para toda emoção que há de vir,
E tuas camisetas brancas para os dias de luta,
Nunca perca tempo com verdades,
As ilusões te movem muito mais.
Sonhe, porque assim é viver!
Volte molhada, mas volte na chuva.
Saiba conter a água corrente do amor,
Deixe derramar com que há de conquistar.
Merece a paz das noites cálidas
E a serenidade dos dias mais comuns,
O colo dos pais é finito
Mas a saudade será eterna.
Contenha o ímpeto da paixão
Mas desengrene quando a vitória vier,
Não queira que o dia se vá,
Menos tempo terá.
Guarde o bem em tuas palavras
E exerça a bondade.
Acredite que tudo pode...
Acredite em você em primeiro lugar.
O voo permite aspirar, respirar, rejuvenescer
Ser
Melhor.
Mesmo quando não achar motivo,
Acredite que tem que continuar.
(Ribeirão Preto, 29 de novembro de 09)
domingo, 29 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Prece da Vingança
Prece da vingança
Nunca sou o que acredito ser,
Mas uma força arrasta meu corpo
Embarga minha voz:
Cruzo o limite da razão roendo meus medos.
A verdade de um caule envergado e uma flor murcha
É a mesma estranha que borrifa motivação;
Não tenho tanta humanidade
Tem dias que sinto vontade de carne humana,
Tem horas que me apego ao vazio.
Decoro orações e repito-as,
Não por crer, mas para ter o que falar
E para quem falar.
Deus sempre foi meu confidente,
Talvez não acredite nele, mas ele me escuta,
Porque alguém tem que me escutar.
As margens do perigo eu olho para todos
Vejo-me um pouco no desespero de cada um,
Reparo no mal que faz: pessoas.
Amordaço meu inimigo com doce,
Consigo ser melhor para ele
Apenas
Para estar próximo,
Não sei ser diferente,
Prefiro limpar o suor a sangue.
Custa caro a paz de cada dia,
Tolos os que conseguem o pão,
Melhor tranqüilidade a barriga cheia.
Não desejo a morte!
Prefiro assistir sua queda diante de meus pés,
Com as súplicas nas mãos,
Com o olhar pedindo perdão,
Com o corpo indefeso e arranhado das chagas...
Tem dias que sinto vontade de carne humana.
(Ribeirão Preto, 27 de novembro de 2009)
Nunca sou o que acredito ser,
Mas uma força arrasta meu corpo
Embarga minha voz:
Cruzo o limite da razão roendo meus medos.
A verdade de um caule envergado e uma flor murcha
É a mesma estranha que borrifa motivação;
Não tenho tanta humanidade
Tem dias que sinto vontade de carne humana,
Tem horas que me apego ao vazio.
Decoro orações e repito-as,
Não por crer, mas para ter o que falar
E para quem falar.
Deus sempre foi meu confidente,
Talvez não acredite nele, mas ele me escuta,
Porque alguém tem que me escutar.
As margens do perigo eu olho para todos
Vejo-me um pouco no desespero de cada um,
Reparo no mal que faz: pessoas.
Amordaço meu inimigo com doce,
Consigo ser melhor para ele
Apenas
Para estar próximo,
Não sei ser diferente,
Prefiro limpar o suor a sangue.
Custa caro a paz de cada dia,
Tolos os que conseguem o pão,
Melhor tranqüilidade a barriga cheia.
Não desejo a morte!
Prefiro assistir sua queda diante de meus pés,
Com as súplicas nas mãos,
Com o olhar pedindo perdão,
Com o corpo indefeso e arranhado das chagas...
Tem dias que sinto vontade de carne humana.
(Ribeirão Preto, 27 de novembro de 2009)
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