quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Labirinto

Labirinto da fé




Às margens da sabedoria humana

O dinheiro apodrece os bons costumes

A ponto de distorcer a retidão

De alguns.

E quando envolto pelas atrocidades

Postas em bandejas repletas de hipocrisia

Há uma tendência suicida de

Caminhar sozinho,

Com a infame sensação de

Autossuficiência.

Pois bem...

No epicentro do labirinto

Quando o espírito perturbado

Desanda,

Tenta agarrar-se aos valores

Amorais

Pedindo clemência sem saber

A quem pedir...

Eis que lembra em juntar as mãos,

Entrelaçar os dedos,

Dobrar os joelhos,

Rogar ao Pai.

Percebe as lágrimas

Ceivando os olhos,

Banhando a face,

A alma sendo fertilizada

Pelo amor Supremo.

Diante Dele,

Com todas as chagas e envolto pelos

Medos,

Recebe as Graças...

Pela fraqueza daquela alma,

Ele o ergue em Seus braços

Devolvendo a dignidade perdida.

As mãos sujas pela imundície do dinheiro

São purificadas pelo

Amor incondicional

E o espírito devolvido ao corpo,

Agora,

Renovado pela fé.

(ASH – Fev/13)