Labirinto da fé
Às margens da sabedoria humana
O dinheiro apodrece os bons costumes
A ponto de distorcer a retidão
De alguns.
E quando envolto pelas atrocidades
Postas em bandejas repletas de hipocrisia
Há uma tendência suicida de
Caminhar sozinho,
Com a infame sensação de
Autossuficiência.
Pois bem...
No epicentro do labirinto
Quando o espírito perturbado
Desanda,
Tenta agarrar-se aos valores
Amorais
Pedindo clemência sem saber
A quem pedir...
Eis que lembra em juntar as mãos,
Entrelaçar os dedos,
Dobrar os joelhos,
Rogar ao Pai.
Percebe as lágrimas
Ceivando os olhos,
Banhando a face,
A alma sendo fertilizada
Pelo amor Supremo.
Diante Dele,
Com todas as chagas e envolto pelos
Medos,
Recebe as Graças...
Pela fraqueza daquela alma,
Ele o ergue em Seus braços
Devolvendo a dignidade perdida.
As mãos sujas pela imundície do dinheiro
São purificadas pelo
Amor incondicional
E o espírito devolvido ao corpo,
Agora,
Renovado pela fé.
(ASH – Fev/13)
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