Eu te amo saudade
Enlaçado o amor se rendeu a saudade
Quando houve razão para acreditar que seria bom
Seguir adiante, mas remota; das respostas ora encontradas.
Entregue ao descuido, ao desnível que apreciou
Não seria agora a saudade a soberana deste ânimo?
O deslumbre do coexistir, da temperança em desafiar o duelo,
Retrocede ao aprazível e incomensurável
Ato de sentir a ternura clamar o que foi reservado.
A sucessão de anos,
Baseado nas condições existentes,
Expõe a imensidão do lastro.
A saudade é companheira nas horas arredias,
Onde o amor derrama suas prendas
Para o pretérito aliviar a aflição.
O amor dito em ventos idos,
Serão canções de domínio popular para outra juventude.
O pesar é a cruz dos limites,
A intercessão entre o conjugado e o imaginado,
Uma lonjura deste órfão amor e a concepção residente.
A saudade é covarde quando ferve sem ebulir.
A saudade é privilégio do amor eterno,
Da admiração poeira a fora,
Do envelhecimento manifesto.
O amor não apodrece como a carne!
O amor perpetua-se mais que a esperança,
Pois ele jamais é esquecido
Mesmo quando encontrado em um peito
Adormecido.
Pelas mãos hábeis do artesão do amor,
A saudade foi parida,
Para dar sustento a verdade
Mesmo quando exaurida.
As páginas sempre serão escritas,
Com a “pressão” do amor sobre o presente,
Com o zelo da saudade
Eternamente.
terça-feira, 2 de junho de 2009
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3 comentários:
Fala cara...blza?
Quem fala é o Christian, do Bleffe.
Queria te dizer que tenho até hoje sua letrar aqui, e tô esperando a inspiração pra colocar a música.
E queria te pedir, pra que, quando você tiver mais algum material, mande pra nós.
Abraços!!!
Descobri que a saudade intensifica o amor.
Morro de saudades a cada dia, mas quando o encontro é... Tão maravilhoso!!!!
Que lindo poema, moço!!!!
"Pelas mãos hábeis do artesão do amor,
A saudade foi parida"
Lindo!!!!!!
Beijão e, por falar em saudade...
Saudade de tu, moço!
Amei meu raro poeta!!! De poeta para poeta!!!
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