domingo, 16 de março de 2008

Quanto mais tentamos aparar o amor, mais ele escorre entre nossas mãos




Consumação mínima

Pronuncia desejo
Deixa entre
Dentes
A voz
Dizer
Amor.

Deixa a língua perdida
Embebida de
Nós
E
Silencia
Em gestos.

Enaltece a cumplicidade
Beira a ebulição
Torpe movimento
Inserção
Trégua
Encanto em
Demasia.

Cirza veleidade
Moldando a carne oposta
Perdendo
Fantasia
Vivendo em sua
Realidade.

P.S. - Créditos da imagem: tatyquer.spaces.live.com/

7 comentários:

Morena disse...

AIIIIII
lindo *.*
Boa semana

Somente EU mesma!!! disse...

Ai, meu amigo!!!

O amor!?
Algo tão explicavel e inexplicavel ao mesmo tempo... Eu já não mais tento lutar contra o amor, mas não quero vivê-lo, ou pelo menos viver o que mora em mim, esse não merece nunca mais ser vivido.
Bjs

Janaína

BABI SOLER disse...

Por que será que me identifiquei, rs?
Vivendo e amadurecendo e vivendo e aprendendo e vivendo...
Já viu onde coloquei o presente do meu amigo poeta? No lay do blog - bem merecido.
Um beijo.

Anônimo disse...

"Cirza veleidade
Moldando a carne oposta
Perdendo
Fantasia
Vivendo em sua
Realidade."

Alexandre... AH esse verso traduz meu problema. Sabe, querer mudar quem se ama.

Hoje, agorinha há pouco aprendi que isso não rola. E que assim, eu tô perdendo uma pessoa que amo. Ninguém muda ninguém, eu sempre digo isso, mas não to botando em prática. saco viu!

"Cirza veleidade
Moldando a carne oposta
Perdendo
Fantasia
Vivendo em sua
Realidade."


Mas nunca é tarde para voltar atrás, afinal aquela frase diz tudo:

"eu te amo, porque te amo..."

Graande beijo, que seus dias sejam maravilhosos!
:*

Nanda Nascimento disse...

Gostei do título, poema e da foto tudo ficou em perfeita sintonia!

Feliz Páscoa!

Beijos e flores!!1

Rui Caetano disse...

O amor move todas as perspectivas dos nossos olhares, enche o vazio do nosso ser, é ele que nos comanda e ainda bem...

Cláudia I, Vetter disse...

saudo a saudade sem esquecder; breve nno instante desejado, mas naio inerte

;****

se cuida!