sábado, 27 de setembro de 2008

FOCO

Todos os direitos reservados desta foto (Rua Theophilo Otoni - Centro - Rio de Janeiro) para o Fotógrafo ANDRÉ ELIAS. Esta foto faz parte de seu acervo pessoal.

Obrigado estimado amigo, seu trabalho é raro é magnífico.


O quadro é apenas um pano de fundo

No fundo a luz realça a perspectiva
Em tom avermelhado do sorriso
Palhaço
Moço
Que entretém a captação sintomática
Obsessiva, corretiva,
Displástica da teoria
Meticulosa.
Em foco: a aptidão da captura,
Pintando quadro pela ótica
Objetiva,
Canteando sentenciosa, furtando
O enquadramento.
A justaposição da atmosfera
Íntima,
Instintiva...
Autentica as variáveis subjetivas,
Em função do ar contido nos foles,
Tateando o interior opaco
Para a viveza estrangeira
Colidir
Com as superfícies refratoras
Coligindo a imensidão
De um infinito
Hirto.
O impacto efêmero
Encarcerado pela oclusão reservada
Comprime ao seu foco
O ângulo conjugado
Para que o espasmo entre rédeas
Cuide de reservar imortalidade
Ao instante que ainda
Não veio à luz.

(Hallais, Alexandre – Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2008)

Para meu amigo fotógrafo. Para André Elias.
É difícil resumir seu instante em palavras, porque a arte do teu DOM é tão bom que dá vontade de ficar a escrever para ti.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

POEMA




Entre os ares

Decida ser o que quiser
Um anjo
Ou um malmequer.
Basta coragem de viver
Fazendo bem
Ou o que se atrever.

Perfuma a voz
Para querer amar
Perguntando se possível é
Perder-se para achar.

Escolha devanear ao vento
Colhendo madura tempestade
Inundando o que nunca plantou
Mas que pra ti floresceu...
Dispondo de ausência
Para controlar a fúria apaixonada;
São ventos que penteiam os campos de trigo,
São os passos que encantam
A
Dama.

E...
Se lá vai coragem de cometer:
- Bom te ver!
Delonga o ímpeto de propósito
Esperando tirar o viço dos entreolhares
Entre palavras...
Adornando as tormentas cobertas
Meia-calça,
Meia voz,
Meio tom,
Todo despropósito.

Fez de sombra o corpo
Sobreposto,
Calado...
Ruídos...
Cometendo a justiça real de liberdade
Cuidando de esquecer
Só para ver chegar.


(Hallais, 24/09/08)
P.S. - Todos os créditos da imagem para o site http://gallery.photo.net/photo/3279886-lg.jpg
Agradeço desde já.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Desventuras. A história de um ateu que se meteu e acabou que se fudeu!


O mais importante é não ser eu. Pensando pela perspectiva controversa calafetada pelos prismas nunca antes navegados, chego a concluir que a falta de definição é a conseqüência de um inteiro domínio em saber exatamente o que não falar, dando verso ao poema monossilábico que se estende na conclusão monoteísta estática infundada dentro no nexo resoluto e esclarecedor.
Reflito com as palavras nas pontas da língua, deduzindo que elas são suicídas, atiram-se da boca sem o domínio comum e comprime o já rarefeito, moldando a genialidade em completa burrice.
Um passo a mais para emborcar chegando a se perder, esquecendo a direção, enfrentando o maior desafio... síntese.
A resposta está em algum lugar distante ou nos forros do teto?
É preciso ser o suficiente para repara na amplitude que a altitude proporciona... e certo da verdade, as janelas da loucura são destravadas, permitindo concluir que tudo o que sabe, é muito perto do negativo, distante do indiferente, quase tudo do nada...


Texto do meu amigo e fotógrafo... André Elias. Thanks André. Obrigado
fale, fale, fale... mas diga alguma coisa. nao fique ai, imaginando que todos te entendem, mas és ser incompreensível. tuas dúvidas me irritam, tua inércia me mata. quando pensas, tu sai de um mundo que nao é o nosso e vai para outro do qual nunca ouvimos falar. tu és estranho na forma, e indefinido no conteúdo. continue olhando pro teto em busca de respostas. somente ele pode te aturar, pois, se transferes para nós tuas dúvidas,... te mandaremos à merda!!!!!!!!!!!

P.S. – Todos os créditos deste último texto: André Elias.

P.S. 2 - Obrigado aqueles que ainda aparecem por aqui... Thanks. Krika... sdds... Beijos Marcus Ster...
P.S. 3 - Todos os créditos da imagem para: http://janeladoquarto.wordpress.com/feed/ (OBRIGADO)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

COACH CARTER

"Our deepest fear is not that we are inadequate.Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.It is our light, not our darkness, that most frightens us. Your playing small does not serve the world. There is nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you.We are all meant to shine as children do.It's not just in some of us; it is in everyone.And as we let our own lights shine, we unconsciously give other people permission to do the same.As we are liberated from our own fear, our presence automatically liberates others.

"Tradução livre:"Nosso mais profundo medo não é o de sermos inadequados.Nosso mais profundo medo é o de sermos poderosos além da medida.É a nossa luz, não nossa escuridão, que nos amedronta. Pensar pequeno não ajuda o mundo. Não tem nada de esclarecedor em se diminuir para que as pessoas não se sintam inseguras ao seu lado. Todos nós somos feitos para brilhar como as crianças o fazem.Não está apenas em alguns de nós; está em todos. E quando deixamos nossa luz brilhar, inconscientemente damos permissão para que outras pessoas façam o mesmo. Como estamos livres dos nossos próprios medos, nossa presença automaticamente faz os outros se libertarem.",
por Timo Cruz (Rick Gonzalez) no filme "Coach Carter".