Enquanto abandono, o vazio é o próprio espaço das almas deixadas de lado
Não faço nada demais,
Eu não puxo a cadeira para a
Solidão,
Deixo o vazio penetrar no mundo
Que há fora,
Dentro dos limites de quem pensa
Em mim.
É quando vejo desabrochar minhas
Garras, que
Sinto o soluço das vítimas
Ou meus casos mal solucionados,
Sem pistas,
Sem nada a declarar.
Não faço nada para ser eu.
Não faço nada demais,
Eu não puxo a cadeira para a
Solidão,
Deixo o vazio penetrar no mundo
Que há fora,
Dentro dos limites de quem pensa
Em mim.
É quando vejo desabrochar minhas
Garras, que
Sinto o soluço das vítimas
Ou meus casos mal solucionados,
Sem pistas,
Sem nada a declarar.
Não faço nada para ser eu.
Não cuido de ninguém, muito menos
Ajudo comunidades carentes.
Quero apenas puxar a cadeira vazia
Para o espaço descansar os pés e apoiar
Os tentáculos sobre a mesa,
Enquanto tranco e
Dou as costas para o azedume:
Que fique aquela sala só, repleta
Daquele espaço deixado de lado,
Por outros,
Que apenas cuido para preencher
Páginas que não merecem minha caligrafia.
(Hallais, 01/01/07)
Ajudo comunidades carentes.
Quero apenas puxar a cadeira vazia
Para o espaço descansar os pés e apoiar
Os tentáculos sobre a mesa,
Enquanto tranco e
Dou as costas para o azedume:
Que fique aquela sala só, repleta
Daquele espaço deixado de lado,
Por outros,
Que apenas cuido para preencher
Páginas que não merecem minha caligrafia.
(Hallais, 01/01/07)
Abraço o descaso e faço da terra chorada, próspera!
Deixo fecundar, espero crescer e dar frutos.
Sou meio assim: adoro lamber a flor.