Ela
Sou incompreensível para ela.
Sempre faço as coisas da forma mais desordenada e tem
Momentos que não agüento.
Vivo em uma caixa de vidro e podado:
Pássaro preso.
Eu sempre sou o alvo, o motivo, a centelha...
Não sei de até onde devo dar a volta, talvez não precise.
Eu parto do princípio imbecil da minha própria existência,
Porque não sou capaz de errar sempre:
Nem a probabilidade explicaria.
Ela aponta os dedos em minha direção e põe a culpa do mundo
Sobre meus ombros,
Eu estou desanimado.
Já não velo minha alma, já vendi para não sofrer.
Que dor!
Quantos erros fui capaz de cometer?
Pólos contrários, adversários, opostos...
Dizem que se atraem...
Quero distância.
Quero respirar sozinho, ou talvez morrer.
É morrer sozinho, mas livre para meu sepulcro.
Serei sozinho e não terei que carregar essas amarguras e esses
Temores.
Minha cabeça parece que vai estourar de tanta dor e meus olhos já não choram.
Tenho vergonha do espelho.
Tenho vergonha de ir lá fora.
Sou ruim.
Sou fraco.
Eu mediria a paz com conta-gotas
Eu mediria meus dias por milionésimos de minutos...
Tanto faz.
Eu não sou capaz de fazer feliz e dou as costas pra mim.
Tenho vergonha do meu próprio ridículo.
Eu emudeço de tristeza.
Choro por fraqueza.
Enquanto ela...
Aponta pra mim suas indignações.
Estou errado?
Estou...
Não deveria estar com ela!
Rio, 2/12/07
Sou incompreensível para ela.
Sempre faço as coisas da forma mais desordenada e tem
Momentos que não agüento.
Vivo em uma caixa de vidro e podado:
Pássaro preso.
Eu sempre sou o alvo, o motivo, a centelha...
Não sei de até onde devo dar a volta, talvez não precise.
Eu parto do princípio imbecil da minha própria existência,
Porque não sou capaz de errar sempre:
Nem a probabilidade explicaria.
Ela aponta os dedos em minha direção e põe a culpa do mundo
Sobre meus ombros,
Eu estou desanimado.
Já não velo minha alma, já vendi para não sofrer.
Que dor!
Quantos erros fui capaz de cometer?
Pólos contrários, adversários, opostos...
Dizem que se atraem...
Quero distância.
Quero respirar sozinho, ou talvez morrer.
É morrer sozinho, mas livre para meu sepulcro.
Serei sozinho e não terei que carregar essas amarguras e esses
Temores.
Minha cabeça parece que vai estourar de tanta dor e meus olhos já não choram.
Tenho vergonha do espelho.
Tenho vergonha de ir lá fora.
Sou ruim.
Sou fraco.
Eu mediria a paz com conta-gotas
Eu mediria meus dias por milionésimos de minutos...
Tanto faz.
Eu não sou capaz de fazer feliz e dou as costas pra mim.
Tenho vergonha do meu próprio ridículo.
Eu emudeço de tristeza.
Choro por fraqueza.
Enquanto ela...
Aponta pra mim suas indignações.
Estou errado?
Estou...
Não deveria estar com ela!
Rio, 2/12/07
São os espinhos que me forçam a morrer por dentro.
São os espinhos que me corroem.
São os espinhos que me fazem fugir de mim,
para viver preso ao descaso e a infelicidade.
Não há vencedor, o que espero é a compreensão.
Estar certo ou errado é a mais completa burrice,
o que importa???
Fico nessa condicional,
nessa fuga a lugar nenhum... masturbando meus sonhos
para gozar minha ira debaixo da água quente do chuveiro.
Sou opaco!!!
Sou opaco...
Não tive com quem falar, então resolvi criar minha vida e minha morte.
Queria poder perder a consciência... ou simplesmente ter
AMNÉSIA
6 comentários:
Alexandre!! Primeiro, obrigada pela indicação naquele teu post anterior para o Menina Lunar!!Fiquei muito feliz de saber que meu blog foi lembrado por aqui, o que pra mim já é uma grande honra. Quanto a morar na lua, está mais do que convidado viu? Só resta saber se eu vou deixar vc voltar. rsrs
Segundo: Adoro teus textos e esse decididamente não é exceção... Apesar de "auto-depreciativo", está extremamente bem escrito, como é característico teu. Se representar apenas uma fase sombria do teu eu-lírico, parabéns... Mas se for o que realmente se passa aí dentro, desculpa, preciso discordar: esse pessimismo não é nada saudável e de opaco você não tem nada: o brilho é intenso e magnânimo.
Beijos e beijos e beijos.
Meu amigo querido... as vezes somos obrigados a um estágio de aminésia para poder recomeçar... o que importa é mesmo nesse estágio não desistir nunca... tudo tem sua hora... e ela sempre chega... tempo de acertar... tempo de alcançar...
Não me perdoo... perdi o post anterior...
Beijos... beijos!!!
Krika
o incerto, o vazio, o temor, o horror, esses sentimentos aparecem para nos dar 'tapas na cara'. reflita com eles e pronto...
começe a reformular, sua mente não pode para poeta!
um grande beijo!
Estou meio ausente da blogsfera. E qual não foi a minha supresa quando encontro uma indicação do meu cantinho!!!
Quando comecei a postar, não imaginava que ele fosse alacançar espaços tão importantes e a visita de pessoas tão especiais.
A ti, meu poeta, os mais sinceros e emocionados agradecimentos.
Queres amnésia? Não se esqueça que em algum momento estas lembranças voltam. Não seria melhor encará-las de vez?
Bjos
Irmão,
Primeiro: obrigado pelos comentários e também estou com saudade.
Segundo: a estória é muito engraçada, porém na minha mente surgem assuntos e então encremento na estória. Mas cuido pra não desviar da real situação, que é: uma louca que me liga e manda diversas mensagens de amor, com possividades inexplicáveis e inimagináveis. Estou colocando a imaginação pra fora.
Terceiro: queria eu ter amnésia, pois sou triste, sofro com a dor, sofro por ver a desumanidade, por ver a vida de todas espécies num fim sem volta.
Abs e um bom resto de semana pra ti!!!
Marcos Ster
O mais medonho disso tudo, é parecer ler páginas de sua própria histórias, espalhada em centelhas pelo mundo...
Quem sabe se eu juntar os pedaços, encontro a chave que procuro...
bjus encantados
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