sexta-feira, 20 de junho de 2008

Solta

Desgraça de bagagem que levada foi
Com a lama nas unhas, removendo
Outros vestígios ainda
Por chegar.
De lágrima a água tirada foi
Embebeu a fino trato entre andaimes de velado calor
“Passado” é a conjugação do futuro
Entre pedaços espalhados
Reunidos pela densa bagagem imposta.

4 comentários:

Morena disse...

N sei se é Farmaco mas achei o poema meio confuso
beijos

BABI SOLER disse...

Caro amigo,
Que bom que voltou para alegrar nossos corações!
Um beijo!

Adriano Veríssimo disse...

"...o passarinho era belo, tão belo que não poderia ficar numa gaiola...a gaiola o sufocava, almejava o mundo, mas ali ele só a porta da cozinha. O passarinho decidiu, se ficar me suicído com alpistes, como overdose, se sair morro com o tamanho do mundo, pra onde irei?...então ele resolveu cantar..."

= )

Soltar ou deixar viver? É uma tal de liberdade imposta, mas que é preciso.

mega abraço meu querido!

Marcos Seiter disse...

Mano, “Passado” é a conjugação do futuro
Entre pedaços espalhados,
adorei esta parte do poema. Realmente o passado de mim, é destacado em vários momentos da minha vida de hoje.
O passado me acompanha como a minha sombra. Lembranças tristes e felizes. Mas sigo em frente!

Por que que tem que ser assim?
Essa pergunta predomina-me!!!

Abs!!!


Marcos Seiter