sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Borboletas que nunca foram casulos


Hoje eu fui questionado sobre postar algum texto que está no meu livro. Eu não sabia o que dizer, porque não havia pensado nisso. Eu fiquei passeando pela tarde, e olha que meu trabalho é árduo, e decidi postar algo que está no meu livro.

Encontrei com o rapaz mais tarde e argumentei sobre aquela pergunta dele. Ele olhou em meus olhos, bem devagar acendeu um cigarro, os movimentos pareciam lentos... Ele passou a mão em seu cabelo, arrumou o uniforme e disse:

- Queria muito ter seu livro, mas não posso comprar. Meu salário não permite algo assim, mas eu adoro ler.

Amigos, lembrei da minha juventude... das vezes em que peguei meu pai triste por não conseguir pôr dinheiro em casa. Lembrei das bolsas de compras que nossos vizinhos nos davam.

Eu recordei que mal dava para comprar livros didáticos.

Bom, resultado... dei o único exemplar que estava em minhas mãos. Mas fiz de coração e com afeto.

Publicar um livro no Brasil é bastante complicado e não se ganha dinheiro. Você tem que ser famoso, como não sou... o custo é alto demais e lucro não existe. Meu livro é vendido, quase pelo preço de custo. Eu prefiro que as pessoas tenham acesso aaos meus textos. Claro que não vou viver de vento, mas também não vou viver de exploração.


Por esse motivo, hoje, faço uma homenagem a esse cara. Espero que a leitura seja boa brou.




"Confidência


Ele leva teu fôlego através dos dias,
Retocando o excesso de textura do teu rosto,
Medindo um esforço excêntrico,
E há momentos que tua alma pega teu corpo no colo
E você se sente, talvez, extravagante.
Ele ludibria a tua inocência nos intermináveis olhares,
Causando euforia numa lógica exuberante,
Um esforço simultâneo, abundância em acordo mútuo.
Ele cheira a tua sinuada e transforma teu gozo em ordem de grandeza,
Observa tua fuga a lugar nenhum,
Tuas súplicas mentirosas de não mais poder,
Tua meninice em fugir do inevitável.
Ele hasteia teu corpo e desprende força,
Intercalando polegares e indicadores,
Alívio permitido pelas impróprias palavras estimuladas
Repetidas pelo maneio coreografado,
Uma primazia revelada nos braços,
No alto
Da imprudência.
Ele embebeda tua vida e ateia fogo na inteireza do teu caráter,
Uma duração perpétua,
Um imenso indefinido,
Uma verdade escancarada.
Ele escreve insígnias em tua carne
E a liberdade é tua prisão... Tua certeza...Amanhã ele voltará!"
(Hallais, Alexandre - Borboletas que nuncaforam casulos - Rio de janeiro, 20 de julho de 2007)
Fiquem na paz.
Amo meus amigos.
Meu coração está aberto e sou do bem!
Um abraço,
Alexandre Hallais

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Amor


Meu caro amor,
Ouça que vou te dizer:
Há mais coragem na tua fuga para quem não sei
Um medo de se entregar a mim
Que minha essência diluiu-se e não sei mais quem sou.
Não sei continuar, por que não sei aonde chegar.
Vi teus brandos lábios
Mandar-me embora, mas te digo:
Não dá para separar sorrisos
E medir apenas suposições injustas
Por receio...
Você evita a liberdade!
Não te vejo com aqueles olhos
Há tempos,
Mas deformo meu coração
Trazendo seu rosto à superfície

E o império contra-ataca!

Tenho pouco a dizer. Palavras parcas e sem graça.
Pego minh mão direita tentando escrever algo bom ou bonito... rasgo mais um pedaço de folha de caderno.
Paro alguns momentos para refletir. Continuar? Deixar o campo de batalha?
Para cada momento ruim que passo, eu transformo minha vida em uma diversão. Não importa que escrevo dessa forma desajeitada, importa é tentar escrever e dizer algo.
Tenho meus amigo, mas sou estranho demais. A culpa é minha, pois adoro me esconder em casa. Sou chato e rabugento. Brigo com as pessoas que amo e faço tudo errado. Sou um saco.
Critico a minha própria classe masculina.
Sei lá...
sou chato.
Ah... ainda tem o seguinte... se eu estive com sono, ninguém agüenta meu mal-humor.

É o império contra-ataca!

Tenho tentado melhorar!

Um abraço.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Castelo da Felicidade...


Gostaria de deixar registrado que este texto é dedicado ao meu irmão DIEGO Heinze! Brou, estamos junto e tu podes contar comigo. Bom, é dedicado à My Michelle também. O casal mais lindo que eu conheço.
Valeu Diegão...
O Castelo de Felicidade


O método de rascunhar os limites de concepção
Torna as tragédias em comédias
Manipulando a dor
Sem deixar entornar algum sentimento
Seja ele qual for.
A força motriz em dispor convenientemente
Sobressaltos julgados à revelia
Enxuga os pingos de chuva que,
Outrora teve serventia
Para erguer o anteparo.
A forma bruta e inadequada com que os fatos
São apresentados,
Um cardápio exuberante de embaraços
Implode a calmaria exercitada há tempos.
Se há dias em que o sol se recusa em iluminar o dia,
Também existem horas em que a verdade tremula
Como a bandeira da lucidez.
Olhar para frente é indispensável
Mesmo que a neblina cubra a visão
O caminho é rompido a cada passo.
Basta ter firmeza na trilha e manter o objetivo
No brilho dos olhos e na simplicidade dos gestos.
Manter o equilíbrio sobre a corda bamba
Enquanto o disparate atinge o espírito,
É provável pensar e ir,
Por medo!
Medo?
Atravessar a vida com a beleza do amor
Faz do homem um artesão,
Que cinzela a madeira bruta
Na nitidez insuscetível da realização
De uma obra-prima.
Lapidar é tratar com esmero,
É dar formas
Devolvendo a felicidade
Aos lábios.

(Hallais, Alexandre – Rio de janeiro, 24 de agosto de 2007)

domingo, 23 de setembro de 2007

O Flagelo e meu silêncio


Sempre faço um esforço para livrar minha alma da perseguição. Não sei o que acontece, ou o que passa na cabeça daqueles que concentram algum tipo de poder. Confesso que já me cuspiram, me rasgaram, me amaldiçoaram, ridicularizaram, mas mantenho a minha compostura. Eles tentam me ofender e maldizer, mas fico e não deixo a luta. Bom, para eles é uma luta, para mim... não me importo em ter o rosto surrado e ter o corpo flagelado. Eles tentam derrubar o bem que existe em mim, mas não conseguem, pois meu sorriso e minha vontade de viver e seguir adiante é muito maior.

Não tenho qualquer tipo de sentimento por essas pessoas. Não tenho raiva, não sinto pena, não sinto nada. Enquanto eles se preocupam em deformar minha índole, eu respondo bem alto com meu silêncio. Deixo todos surdos.

Meu olhar não deixa de ser feliz, minha vida não deixa de ser maravilhosa e tudo que meus pais me ensinaram permanece como um perfume eterno.

Que fique claro:

- Não sinto medo!


Mesmo que chegue minha hora, mesmo que para alguns seja motivo de felicidade... eu estou preparado e não tenho medo.


Se eles fossem seres humanos, talvez soubessem ser melhores. Melhores para vida, para o mundo, para os outros...


Eu estou aqui e não fugirei... não mesmo!

As palavras e os atos atirados contra minha carne, não ofendem meu CARÁTER!


TENHO FAMÍLIA! EDUCAÇÃO! ÍNDOLE! HOMBRIDADE! HONRA! SABEDORIA! LUCIDEZ! BONDADE!


e tudo meus pais me deram...


Não tenho medo da luta dita, pois não percebo batalha... vejo apenas agressões em uma pessoa que apenas quer fazer o BEM!


Meu respeito por aqueles que merecem ter!

sábado, 22 de setembro de 2007

Marcos Ster

Prezados amigos e leitores,



vou abrir um espaço em nosso blog para um texto que recebi de um amigo meu. Amigo nosso. Homem talentoso com as palavras. Homem simples e sincero. Homem que não vemos todos os dias.

O seu nome? Marcos Ster.

Esse texto é um comentário sobre algo que postei.

Obrigado Marcos pelas "palavras de um mundo incerto".

Visitem o Blog do Marcos... www.palavrasdeummundoincerto.blogspot.com

Beijos para todos e obrigado Marcos!!!







"IRMÃO,

Meus olhos encheram d´agua por ver AMOR na suas lágrimas, por encontrar sinceridade, por ter verdade, carinho e todos sentimentos bons nele.

Adorei e por que não dizer "amei"?

Digo amei e amo isso, amo a verdade, o carinho e a paz que aqui existe.

Parabéns e quero o meu livro, hein?

Obrigado amigo pelo carinho.

Isso sim é amigo, mais do que aqueles que dizem, que andam do teu lado e depois te viram as costas.

Fiz certo invadir teu espaço com educação e te parabenizar pela magífica carta poética que fizeste em homenagem ao Netto.

Obrigado amigo, obrigado irmão, orbigado primo, obrigado.

Valeu!

Abs e um bom resto de semana.

Amanhã(dia 20/09)aniversário de nosso estado.

Abs! "

Marcos Ster

19 de Setembro de 2007 23:54

terça-feira, 18 de setembro de 2007

XIII Bienal - Rio de Janeiro


Amigos,


o dia 15/09 foi maravilhoso. Acordei meio estranho, parecia que o corpo estava sentindo uma indisposição da alma. Que nada!

Tive uma crise de choro por volta das 11h. Eu estava sozinho, pois minha menina já havia ido trabalhar. Chorei todas as lágrimas. Chorei até desidratar. Chorei mesmo e quem disser que homem não chora estará mentindo, ou não sou homem. Deu um negócio estranho, uma solidão, uma vontade de sumir... uma vontade de ser lido...

Tive que me acalmar, não tinha jeito mesmo. Entrei em meu carro e fui pegar meu paizão. Ele havia combinado de chegar mais cedo comigo. Tudo foi mágico e fantástico. Desde pegar a credencial de autor até dar o último beijo em um leitor.

Meus amigos e família foram... fizeram a maior festa.

Vendi muitos livros e entrei em catálogo. Meu livro terá distribuição, assim como dos renomados.

Quem diria, hein???

O menino que chegou a passar fome e ver o pai chorando por não ter dinheiro e não conseguir emprego, quem diria???

Quem diria que aquele menino que guardava dinheiro da merenda para comprar livros lançaria o dele, quem diria?

Quem diria que o homem que escutou "não" de várias editoras faria sua estréia na Bienal, quem diria?

Amigos, o que posso dizer é que se há um sonho, temos que ir atrás e não deixar ninguém nos atrapalhar.

O maior poema do meu livro são vocês... Vocês escrevem os versos mais bonitos da minha vida e é por isso que amo todos de coração, inclusive o Marcos Ster e a doce Kari.

Eu tenho um propósito e não escrevo por escrever. Sempre desejei ir a um lugar que ainda não cheguei, mas sinto estar mais próximo.

EU PRECISO SER LIDO.


Obrigado vocês todos, ou vocês alguns, ou somente Deus!


Obrigado a paz e o carinho...


Obrigado William! Irmão, a tua importância em minha vida é fundamental para o meu equilíbrio. Muito obrigado por não me deixar desistir.


Obrigado Flavinha! Pequena, não tenho o que falar. Você é foda! Atura meu mal humor há 15 anos. O mais engraçado e que sempre está tentando reinventar o que nunca foi inventado. Amor, você é uma gracinha! Até o coraçãozinho... para sempre!


Pai... obrigado pela educação, pelo amor, pelo caráter, pela vida, pela comida de cada dia, pela escola, pelas minhas roupas, pelas palmadas, pelos abraços, pelos beijos, pelos gritos... por tudo. Podem me tomar tudo que não sentirei falta, porque a minha maior riqueza está nos seus ensinamentos, e isso ninguém consegue roubar.

Mãe... sem comentários. Sempre me fez sentir mais do que sou, mas eu te entendo. O teu aplauso também é poesia. Mãe... mãezinha... como a senhora é importante... o que seria de mim sem a senhora mãezinha...


Obrigado a todos!


Amo vocês!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Uma xícara de café para esperar

Tenho vertigem. Medo de altura?
Não. Não mesmo.
Apenas não gosto de me sentir frágil. O amor faz isso comigo. Talvez seja bom, mas me sinto como se estivesse em uma loja de cristais. Posso quebrar e sofrer.
Desculpe meu medo, mas a entrega é difícil e por vezes eu lutei contra te querer. Isso me consume.
Não levante agora, não vá lá fora. Escute-me, por favor.
Se sou menina, isso temporário e daqui a pouco passa. Esscccuuuttteeeeee!!!
Eu deixei minhas marcas na parede do seu quarto, enquanto me torturava com sua língua deliciosa. Naquele cômodo esqueci um pouco de mim e quando te beijava de olhos abertos, foi para acreditar no seu odor, na sua masculinidade invadindo minha inocência.
O ar estava ofegante e você querendo transpor meus obstáculos, diversas vezes engoli tua saliva para livrar a mulher, como se teu gosto fosse capaz de enfeitiçar-me.
Naquele momento em que dei um tapa na tua cara e corri para o banheiro, eu não fugia de você, mas eu me escondia de mim.
- O que você acha que fiz???
- Heinnn???
Eu me achei estúpida, uma ridícula. Queria partir o espelho e quebrar a minha cara. Eu fiquei sentada chorando e escutando você bater na porta. Escutei tua voz sumindo e a tua irritação foi um carrasco que quase me sufocou.
Demorei a sair do banheiro, ainda sangrava. No quarto estava aquele cheiro bom de amor misturado com a decepção. O quarto me fez companhia por horas te esperando voltar.
Pensei em abandonar você, mas não podia me odiar.
Sentei em tua cama e liguei o teu micro system com o controle remoto. A música "Do sétimo andar" do Los Hermanos estava na agulha. Aquela voz do Rodrigo Amarante foi companheira.
Você voltou que eu nem vi. Peguei no sono e somente quando acordei às 8h 22min que pude constatar tua embriagez no chão.
Levantei tomei um banho para lavar meu corpo. Vestia aquela tua camisa azul claro de botão e fui fazer café. Algo eu deveria fazer bem, então que fosse o café.
Você levantou e disse que estava cansado, mas mesmo assim comeu o pão com manteiga e provou um pouco do meu café. Teus olhos me mandavam embora, tua indiferença me mandava embora, mas me mantive ali.
Abri um suco de laranja... Bebi um pouco e fui andando para pegar minhas coisas, mas decidi correr riscos e talvez morrer de vez.
Quando passei por você e fugi correndo, foi medo... muito medo. Não de você, mas de mim.
O amor faz isso comigo, pois nunca senti algo parecido.
Meus passos andam desalinhados e minha boca sedenta de você, mas se você não entender meu dialeto, como poderei comunicar-me com você?
Não te cobro nada. Quem ama não pede nada em troca. Não pede nem para você escutar, mesmo quando te vejo indo embora e continuo calada.
Sou eu quem estranho, mas entendo a tua ida.
Eu amo, mas não posso julgar tuas atitudes...
Vá em paz!
Eu estou no lugar onde me acho, quando pegou meu rosto e disse à minha alma que jamais iria sair da minha vida...
Enquanto isso... faço café e como pão com manteiga e uso um sorriso emprestado.

(Hallais, Alexandre - Rio de janeiro,22 de fevereiro de 2007)

domingo, 9 de setembro de 2007

Poema... Manu, Manuela...


A insígne esfera celeste

A pequena pedra valiosa
bendita bem posta ao mundo
apresentada e aplaudida
reluz imponente
tornando quente
os dias frios

Ela que é a mais bela
pequena Manuela
torna mais lisa a superfície
antes áspera
condensa toda a atenção dispensada
em cantigas maternas

Tua alegria invade o colo
e faz do mundo o cercado
que é apenas um ladeado
para a pintura moderna
chamada Manuela.


Para a linda e querida "Manu Ribas".

sábado, 8 de setembro de 2007

Lula no país das maravilhas


Senhores,


é com muita vergonha que eu pergunto:

- Vocês sabiam que há um "Conselho de Ética" no Brasil???


rsrsrsrs ... gargalhadas... rsrsrsrs


Estão de sacanagem comigo. Eles são farinha do mesmo saco, então como podem julgar algo ou alguém?

E o exemplo de canalhice? Aquele Sr. Renan "Canalheiro"??? Vai bem obrigado.

E as famílias das vítimas do vôo TAM??? Continuam de mãos abanando...

E as chacinas???

E todo caos aéreo?


Alguém sabe o número correto de CPI's já realizadas no Brasil? Não. É sério. Gostaria de ter este dado estatístico. Sei que são inúmeras, mas não tenho o número.


Eu fico preocupado com a saúde dos nossos "governantes", porque eles não param com a pizza do congresso.


Acabo de escutar que turistas foram assaltados (12:02 08/09) na subida do Corcovado - RJ... ãh.. e aí?

ISSO NÃO É NOVIDADE REDE GLOBO!!!


O Brasil está na CTI. Estado terminal, mas podemos e vamos mudar esse jogo. Lugar de corrupto é na cadeia.


Aprumar! Avante!


Um abraço no coração de todos...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Hoje

Hoje a tristeza foi embora e calei minha boca em frente ao espelho.
Rói menos minhas unhas, mas continuei arrancando meus cabelos.
A saudade descansou no colo de outra pessoa e deu trégua.
Hoje não ouvi ninguém, fiz o tive vontade.
Trabalhei quando quis e ouvi música para relaxar. Confesso que tirei os pés do sapato, mas o chulé espalhou-se rapidamente.
Não escrevi nada de interessante, mas também não procurei a inspiração. Posso afirmar que, deixei os ventos empurrarem as velas e fui através do dia.
Se houve algo especial, eu não percebi.
Hoje só quis saber de mim! Não é egoísmo, mas vá lá, né!
Tive paciência com tudo que fiz e o que tentei fazer. Não fui melhor ou pior, apenas cuidei e tive sorrisos para distribuir.
Chorar já é rotina, então não chorei.
Pus alegria nos lábios e educação na fala. Funcionou.
Hoje, apesar de ausente, fiquei mais perto.
Sou simples, mas talvez para os outros, eu seja transparente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Saiba como viver...


O ponto de equilíbrio é perseguido a todo o momento. É necessário achar a calmaria dentro do peito tempestivo. Não devemos e não podemos dizer a primeira frase que vem a cabeça. Corações podem ser magoados.

A medida desta porção é a dose exata para uma vida linear. Não devemos nos aborrecer com pequenas coisas.

Um passeio no parque pode curar uma mágoa, mas falar antes de pensar pode congelar um coração que, um dia foi quente.

Pensemos antes de falar, mesmo que sem a intenção, devemos refletir.


As pessoas não estão a nossa disposição. Um dia a paciência pode acabar e ...


Solidão.

sábado, 1 de setembro de 2007

Congresso: o sumidouro do Brasil!

Palhaços de palanque

Estamos encurralados em nossas casas, enquanto os “doutores” ficam protegidos por suas imunidades parlamentares. Eles andam impecáveis, alinhados, financiados pelo nosso dinheiro. É verba para o terno, para viagens, para os carros, para moradia, ou seja, é sujeira por todos os cantos. Esses senhores andam com escolta, mas por quê?
Se eles são pessoas de bem, por que não freqüentam shoppings e bares como nós fazemos?
Esses “imunes” ao sistema corrompido causam mais câncer do que meus cigarros. Eles descobriram um teatro de fantoches e deram o nome de CPI... mas o que é CPI?
Bom, deve ser: “Cômicas Piadas Inventadas”. Só pode!
Enquanto isso, nós morremos pelas balas e pelas mãos dos covardes, mas cadê o poder público? Ah! Tá... está corrompido.
O meio é tão imundo que sinto vontade de vomitar naqueles ternos importados. Essa gente “imune” merece todo nosso protesto. Enquanto concordarmos com estes “doutores”, ficaremos à mercê da violência urbana.
Devemos marchar em direção aos nossos direitos e fazer prevalecer a maioria.
Vamos cobrar e reivindicar desses homens qualificados em fazer cagadas.
Cadê a polícia?
Cadê a segurança?
Esses lobos em peles de ovelhas são covardes.
Morre um, morrem milhares de brasileiros e nada. Todos os dias aparecem pessoas chorando nos jornais, e nada acontece.
Aliás, eles não deveriam ser notícia, os “polítiCUS”. Eles deveriam descer pela rede de esgoto, enquanto marchávamos para o congresso.
O Brasil é nosso.
Cada um pode doar força de alguma forma, é apenas uma questão de organização e vontade.


Alexandre Hallais – 31/08/07