O filho bastardo da terra prometida
Vamos nos conformar com as notícias dos tele-jornais!
Vamos acreditar naqueles apresentadores com cabelos bem penteados e de linguajar perfeito, de dicção explicada e incisiva.
Vamos aceitar tudo que comemos, vamos crer nas novas Igrejas que aparecem todos os dias. Essas que criam seguidores fanáticos capazes de matar em nome de “deus”. Que Deus?
Até onde vai essa capacidade de ilusionismo humana? Até quando acreditaremos na economia, na fé financeira? A maior igreja do mundo não possui um nome específico, e eu também não sei como definir um nome; talvez: Nasdaq? Bolsa de Valores? Ministério da fazenda? (Que fazenda?). A maioria reza aos cifrões pelo seu poder de comprar um lugar no céu, ou na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Ficamos hipnotizados com letreiros luminosos que nos impõe a conseqüência dos novos tempos. Diga-se de passagem: Belos e magistrais novos tempos. Tempos de falta de tempo! Tempos de “amor fácil” e indiscriminado. Tempos de corrupção! Tempos de amor ao próximo... ao próximo que alguém vai “puxar o tapete” para construir degraus para sua promoção.
Esses novos tempos...
Tempos em que a vergonha não desfila mais por aí, e qualquer ato escabroso é permitido. Mesmo as piores coisas são “deletadas” (é assim que se fala? Palavra derivada da língua inglesa?), permitam a correção... Mesmo as piores coisas são “apagadas” da nossa cabeça, porque amanhã conquistaremos o hexa, o hepta... Nós nos orgulhamos de seres que ganham fortunas incalculáveis apenas para correrem atrás de gomos de couro. Mas são heróis, ou não são? Claro que são! Mas não pela “jogatina”, mas também pelo apreço comercial. Eles são exemplos de estrelas guiadas por cordões da enorme irmandade que tomou conta do planeta, que um dia foi água, e agora se chama: “Planeta Capitalista”.
Vamos acreditar que tudo irá melhorar, até porque vai melhorar. Vejamos exemplos:
- Eu prometo cuidar da saúde do povo, dar o saneamento básico às comunidades carentes, criar empregos e dar moradias àquelas famílias mais necessitadas.
Em todas as eleições escutamos as mesmas promessas, mas continuamos votando e votando, e votando compulsivamente. Estou ficando bom nisso, quem sabe não me candidato ao senado, ou a prefeitura, somente para prometer, prometer, prometer e depois “meter pro” meu bolso tudo que puder. Sinceramente...
O que os supostos candidatos esquecem de citar é que eles também prometem desviar todo o dinheiro público em benefício e enriquecimento próprio, que arrumarão empregos para todos os seus familiares, mesmo os mais incompetentes e inescrupulosos. Eles também deveriam prometer aumentar seus próprios salários e viajar bastante com o nosso dinheiro, que é recolhido em diversas formas de “dízimos”. Esses senhores deveriam ter vergonha em aparecer em rede nacional falando besteiras. Esses senhores até são citados em livros de história; perdoem-me: Que história? Esses senhores formam outra ramificação, ou braço, ou vertente, ou “Diuceses” das teias capitalistas que exploram o trabalho e a fé de um bando de zumbis; esses somos nós. Nós! Quem somos nós?
- Outro brilho cristalino desse planeta ideal é a força da imagem. Propagandas e lixo visual não são paradoxos, são irmãos gêmeos. Somos postos à prova a todo o momento. O capitalismo criou uma doença contemporânea: a inveja! Inveja de tudo que queríamos ter, mas que somente temos acesso pelas propagandas que dizem que a bebida mais refrescante é aquela, que o carro perfeito para um jovem é aquele, que fumar faz bem a saúde (aliás, agora a propaganda diz que não faz bem a saúde). Isso tem explicação. Nós, os fantoches, estávamos morrendo muito rápido pela nicotina, então resolveram fazer propagandas contra o tabagismo, mas não proibiram sua venda. Chega a ser político: Poderiam lançar uma campanha... “Faça sua opção entre a vida e o suicídio!” Que tal?
Queremos ter o que não temos, e nem sabemos por que queremos, mas queremos comprar.
Chegamos aos “cânticos” mais bonitos do senso comum: Queremos comprar o mundo! Daria um belo título de música gregoriana, onde gritam pra cacete e ninguém entende porra nenhuma, mas apreciam a vestimenta, a postura, e os berros, que se você ficar muito perto ensurdece.
Queremos comprar o mundo mesmo! Somos expostos de uma forma tão intensa a praga medieval do consumismo que queremos o mundo. Por que não andar em um Chevette 73? Porque o teu colega de trabalho tem um “carola” ou “corola”.
Aquele que o bonitinho do “Bread Bitch (Brad Pitt)” fez um comercial. Aí foi uma febre! Todos da “assembléia do Reino dos Estados Unidos do deus capitalista” do mundo inteiro queriam comprar a porcaria do carrinho.
Uns diziam:
- É puro charme!
Outros:
- É uma forma de mostrar sua elegância!
E outras tantas banalidades comum ao meio em que vivemos.
Somos porcalhões e idiotas que acreditamos no que prega a igreja capitalista.
Ela nos impõe regras e mandamentos como:
1 – Cobiçarás a mulher do próximo;
2 – Matarás por promoções
3 – Pisarás nos menores, porque não te servem;
4 – Amarás o dinheiro sobre todas as coisas;
5 – Conservarás bens e juntarás riquezas;
6 – Roubarás se for político ou líder religioso;
7 – Invejarás a vida do outro;
8 – Mentirás sempre, mesmo quando não for preciso;
9 – Venderás seus corpos ao consumismo; e
10 – Valerá qualquer esforço para comprar não só um pedaço do paraíso, mas sim comprá-lo inteiro e revendê-lo por um precinho mais salgado.
Vamos ter um pouquinho de olfato e sentir que estamos submersos à merda própria. Vamos criar o senso de que somos o meio do todo que é engolido por nós, e isso acontece porque deixamos acontecer.
O capitalismo nos manipula, porque temos medo de cortar os cordões. Temos medo de ficarmos aleijados! Somos medíocres quando acreditamos que tudo está bem. Até isso
nos vendem! Tudo nesse esgoto capitalismo é “melhor”. O melhor “business manager”! (Odeio textos em inglês)
O melhor país! A melhor economia! E os piores somos nós que aceitamos e acreditamos que tudo está indo bem, quando bem aos nossos olhos, eles estão nos passando mais uma. Outra falcatrua, outra lavagem de dinheiro, outra propaganda, outra eleição.
Vejo que não somos racionais. Os animais somos nós. Os bichos devem estar desesperados assolados por nossa e somente nossa culpa.
Elegemos nossos métodos incapazes, ineficientes e inescrupulosos de viver, e agora? Chegaremos ao dia em que mataremos uns aos outros para comermos, uma vez que a riqueza estará nas mãos dos poucos que “admiramos”.
Economia faz sentido?
E nossas teses acadêmicas de administração?
E as teorias de recursos e relações humanas?
Por que será que estão escrevendo tantos livros de auto-ajuda? Estamos precisando de análise? Os analistas nos confundem mais, aliás, eles também precisam de analistas Estamos ao ponto que o domínio é simples e as hierarquias são monoteístas. Vivemos uma guerra diária... São coronéis, generais, majores, capitães... Desculpe. São presidentes, diretores executivos, diretores financeiros, diretores de segunda linha, superintendente, gerentes e mais gerentes em todos os setores, portas, frestas em todos os lugares, fora subgerentes, supervisores, coordenadores, chefes de seção, e outras patentes de nossos exércitos. E ainda tem gente que só acredita na bomba atômica, por que ela pode ser disparada, mas não se preocupam com a sociedade caótica em que vivemos.
Vamos acreditar na morte, uma vez que pode ser a salvação. Desculpem outro deslize de minha parte! Até a morte é paga. Que tipo de madeira deve ser o caixão? Vamos enterrar o falecido no início ou no final no cemitério? Digo isso porque tem muita diferença de preço. E a coroa de flores? Quanto custa? E o pior é que quando damos as costas, os moleques pagos pelas lojas de flores especializadas roubam a coroa do teu “ente querido”.
Posso até afirmar que até as lágrimas têm preço.
Vamos acreditar que podemos respirar sem esses aparelhos que foram ligados em nós.
Vamos parar com essa hemodiálise de dinheiro! Vamos acreditar que podemos definir melhor sociedade do que o capitalismo define. Vamos mudar os hinos de nossos países que tem um monte de palavras de ordem e de termos referentes ao material bélico para termos de paz, amizade e convívio igual. Vamos destruir as TV`s e suas emissoras maléficas. Tirar do poder esses vampiros “canibalistas ou capitalistas” e deixar a vida à mercê do bem comum. Vamos desligar celulares e desconectar a rede mundial. Vamos parar de engolir o que nos é imposto. Vamos dividir e respeitar as diferenças. Vamos valorizar (acreditar e ter fé) nas habilidades alheias.
Vamos sair do estado Neanderthal e evoluir. Evolução!
O Capitalismo está ultrapassado e só destruiu o que a natureza nos deu.
Abram o dicionário Aurélio, por favor:
(Pausa)
(Respiração)
(Um gole d´água)
Voltemos...
Capitalismo: Sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, na organização da produção visando o lucro e empregando trabalho assalariado, e no funcionamento do sistema de preços.
Até quando ficaremos parados batendo palmas para o desastre?
A própria definição do capitalismo é uma vergonha. Aliás, se existe um pai para o capitalismo, só pode ser o próprio diabo.
(Hallais, Alexandre – Rio de janeiro, 22 de maio de 2006)
Fragmento do ensaio de crônicas – Registro de Direitos Autorais conforme Lei nº 9.610/98 – Fundação Biblioteca Nacional - RJ.
Vamos nos conformar com as notícias dos tele-jornais!
Vamos acreditar naqueles apresentadores com cabelos bem penteados e de linguajar perfeito, de dicção explicada e incisiva.
Vamos aceitar tudo que comemos, vamos crer nas novas Igrejas que aparecem todos os dias. Essas que criam seguidores fanáticos capazes de matar em nome de “deus”. Que Deus?
Até onde vai essa capacidade de ilusionismo humana? Até quando acreditaremos na economia, na fé financeira? A maior igreja do mundo não possui um nome específico, e eu também não sei como definir um nome; talvez: Nasdaq? Bolsa de Valores? Ministério da fazenda? (Que fazenda?). A maioria reza aos cifrões pelo seu poder de comprar um lugar no céu, ou na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Ficamos hipnotizados com letreiros luminosos que nos impõe a conseqüência dos novos tempos. Diga-se de passagem: Belos e magistrais novos tempos. Tempos de falta de tempo! Tempos de “amor fácil” e indiscriminado. Tempos de corrupção! Tempos de amor ao próximo... ao próximo que alguém vai “puxar o tapete” para construir degraus para sua promoção.
Esses novos tempos...
Tempos em que a vergonha não desfila mais por aí, e qualquer ato escabroso é permitido. Mesmo as piores coisas são “deletadas” (é assim que se fala? Palavra derivada da língua inglesa?), permitam a correção... Mesmo as piores coisas são “apagadas” da nossa cabeça, porque amanhã conquistaremos o hexa, o hepta... Nós nos orgulhamos de seres que ganham fortunas incalculáveis apenas para correrem atrás de gomos de couro. Mas são heróis, ou não são? Claro que são! Mas não pela “jogatina”, mas também pelo apreço comercial. Eles são exemplos de estrelas guiadas por cordões da enorme irmandade que tomou conta do planeta, que um dia foi água, e agora se chama: “Planeta Capitalista”.
Vamos acreditar que tudo irá melhorar, até porque vai melhorar. Vejamos exemplos:
- Eu prometo cuidar da saúde do povo, dar o saneamento básico às comunidades carentes, criar empregos e dar moradias àquelas famílias mais necessitadas.
Em todas as eleições escutamos as mesmas promessas, mas continuamos votando e votando, e votando compulsivamente. Estou ficando bom nisso, quem sabe não me candidato ao senado, ou a prefeitura, somente para prometer, prometer, prometer e depois “meter pro” meu bolso tudo que puder. Sinceramente...
O que os supostos candidatos esquecem de citar é que eles também prometem desviar todo o dinheiro público em benefício e enriquecimento próprio, que arrumarão empregos para todos os seus familiares, mesmo os mais incompetentes e inescrupulosos. Eles também deveriam prometer aumentar seus próprios salários e viajar bastante com o nosso dinheiro, que é recolhido em diversas formas de “dízimos”. Esses senhores deveriam ter vergonha em aparecer em rede nacional falando besteiras. Esses senhores até são citados em livros de história; perdoem-me: Que história? Esses senhores formam outra ramificação, ou braço, ou vertente, ou “Diuceses” das teias capitalistas que exploram o trabalho e a fé de um bando de zumbis; esses somos nós. Nós! Quem somos nós?
- Outro brilho cristalino desse planeta ideal é a força da imagem. Propagandas e lixo visual não são paradoxos, são irmãos gêmeos. Somos postos à prova a todo o momento. O capitalismo criou uma doença contemporânea: a inveja! Inveja de tudo que queríamos ter, mas que somente temos acesso pelas propagandas que dizem que a bebida mais refrescante é aquela, que o carro perfeito para um jovem é aquele, que fumar faz bem a saúde (aliás, agora a propaganda diz que não faz bem a saúde). Isso tem explicação. Nós, os fantoches, estávamos morrendo muito rápido pela nicotina, então resolveram fazer propagandas contra o tabagismo, mas não proibiram sua venda. Chega a ser político: Poderiam lançar uma campanha... “Faça sua opção entre a vida e o suicídio!” Que tal?
Queremos ter o que não temos, e nem sabemos por que queremos, mas queremos comprar.
Chegamos aos “cânticos” mais bonitos do senso comum: Queremos comprar o mundo! Daria um belo título de música gregoriana, onde gritam pra cacete e ninguém entende porra nenhuma, mas apreciam a vestimenta, a postura, e os berros, que se você ficar muito perto ensurdece.
Queremos comprar o mundo mesmo! Somos expostos de uma forma tão intensa a praga medieval do consumismo que queremos o mundo. Por que não andar em um Chevette 73? Porque o teu colega de trabalho tem um “carola” ou “corola”.
Aquele que o bonitinho do “Bread Bitch (Brad Pitt)” fez um comercial. Aí foi uma febre! Todos da “assembléia do Reino dos Estados Unidos do deus capitalista” do mundo inteiro queriam comprar a porcaria do carrinho.
Uns diziam:
- É puro charme!
Outros:
- É uma forma de mostrar sua elegância!
E outras tantas banalidades comum ao meio em que vivemos.
Somos porcalhões e idiotas que acreditamos no que prega a igreja capitalista.
Ela nos impõe regras e mandamentos como:
1 – Cobiçarás a mulher do próximo;
2 – Matarás por promoções
3 – Pisarás nos menores, porque não te servem;
4 – Amarás o dinheiro sobre todas as coisas;
5 – Conservarás bens e juntarás riquezas;
6 – Roubarás se for político ou líder religioso;
7 – Invejarás a vida do outro;
8 – Mentirás sempre, mesmo quando não for preciso;
9 – Venderás seus corpos ao consumismo; e
10 – Valerá qualquer esforço para comprar não só um pedaço do paraíso, mas sim comprá-lo inteiro e revendê-lo por um precinho mais salgado.
Vamos ter um pouquinho de olfato e sentir que estamos submersos à merda própria. Vamos criar o senso de que somos o meio do todo que é engolido por nós, e isso acontece porque deixamos acontecer.
O capitalismo nos manipula, porque temos medo de cortar os cordões. Temos medo de ficarmos aleijados! Somos medíocres quando acreditamos que tudo está bem. Até isso
nos vendem! Tudo nesse esgoto capitalismo é “melhor”. O melhor “business manager”! (Odeio textos em inglês)
O melhor país! A melhor economia! E os piores somos nós que aceitamos e acreditamos que tudo está indo bem, quando bem aos nossos olhos, eles estão nos passando mais uma. Outra falcatrua, outra lavagem de dinheiro, outra propaganda, outra eleição.
Vejo que não somos racionais. Os animais somos nós. Os bichos devem estar desesperados assolados por nossa e somente nossa culpa.
Elegemos nossos métodos incapazes, ineficientes e inescrupulosos de viver, e agora? Chegaremos ao dia em que mataremos uns aos outros para comermos, uma vez que a riqueza estará nas mãos dos poucos que “admiramos”.
Economia faz sentido?
E nossas teses acadêmicas de administração?
E as teorias de recursos e relações humanas?
Por que será que estão escrevendo tantos livros de auto-ajuda? Estamos precisando de análise? Os analistas nos confundem mais, aliás, eles também precisam de analistas Estamos ao ponto que o domínio é simples e as hierarquias são monoteístas. Vivemos uma guerra diária... São coronéis, generais, majores, capitães... Desculpe. São presidentes, diretores executivos, diretores financeiros, diretores de segunda linha, superintendente, gerentes e mais gerentes em todos os setores, portas, frestas em todos os lugares, fora subgerentes, supervisores, coordenadores, chefes de seção, e outras patentes de nossos exércitos. E ainda tem gente que só acredita na bomba atômica, por que ela pode ser disparada, mas não se preocupam com a sociedade caótica em que vivemos.
Vamos acreditar na morte, uma vez que pode ser a salvação. Desculpem outro deslize de minha parte! Até a morte é paga. Que tipo de madeira deve ser o caixão? Vamos enterrar o falecido no início ou no final no cemitério? Digo isso porque tem muita diferença de preço. E a coroa de flores? Quanto custa? E o pior é que quando damos as costas, os moleques pagos pelas lojas de flores especializadas roubam a coroa do teu “ente querido”.
Posso até afirmar que até as lágrimas têm preço.
Vamos acreditar que podemos respirar sem esses aparelhos que foram ligados em nós.
Vamos parar com essa hemodiálise de dinheiro! Vamos acreditar que podemos definir melhor sociedade do que o capitalismo define. Vamos mudar os hinos de nossos países que tem um monte de palavras de ordem e de termos referentes ao material bélico para termos de paz, amizade e convívio igual. Vamos destruir as TV`s e suas emissoras maléficas. Tirar do poder esses vampiros “canibalistas ou capitalistas” e deixar a vida à mercê do bem comum. Vamos desligar celulares e desconectar a rede mundial. Vamos parar de engolir o que nos é imposto. Vamos dividir e respeitar as diferenças. Vamos valorizar (acreditar e ter fé) nas habilidades alheias.
Vamos sair do estado Neanderthal e evoluir. Evolução!
O Capitalismo está ultrapassado e só destruiu o que a natureza nos deu.
Abram o dicionário Aurélio, por favor:
(Pausa)
(Respiração)
(Um gole d´água)
Voltemos...
Capitalismo: Sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, na organização da produção visando o lucro e empregando trabalho assalariado, e no funcionamento do sistema de preços.
Até quando ficaremos parados batendo palmas para o desastre?
A própria definição do capitalismo é uma vergonha. Aliás, se existe um pai para o capitalismo, só pode ser o próprio diabo.
(Hallais, Alexandre – Rio de janeiro, 22 de maio de 2006)
Fragmento do ensaio de crônicas – Registro de Direitos Autorais conforme Lei nº 9.610/98 – Fundação Biblioteca Nacional - RJ.
8 comentários:
Puxa Alexandre nem precisa dizer isso...Gostei mto do seu "canto"...Visitarei sempre. E fico muito feliz que tenha gostado das minhas "terras"...rs
Como vocês mesmo disse, "fique a vontade, puxe um cadeira, que algum café para acompanhar a leitura?"
Grande abraço
Caramba. Eu estava pensando sobre esse assunto ontem, na verdade, penso nele quase todos os dias, mas nunca tinha ligo algo assim, tão perfeito.
Pefeito, digo, a forma como foi escrito, não o assunto escolhido.
É uma pena que tenhamos chegado a esse ponto caótico que chegamos.
Não podemos acreditar tanto nos jornalistas, pois muitas vezes eles são apenas empregados e não comunicadores, como deveriam ser. A informação deixou de ser valorizada e graças ao capitalismo , tornou-se apenas algo mais que podemos comprar. A poluição visual é tremenda. Onde olhamos tem algum anúncio publicitário, acaba cansando.
Todo ano escutamos tantas promessas. Promessas de mudança, de "arrumação" nessa bagunça, promessa de melhores condições de vida. Mas a vida só melhora para aqueles que estão no poder, enchendo seus bolsos com os nosso dinheiros. Eu não entendia a função do CPMF, confesso que só entendi a uns dias atrás. Claro que você sabe, mas fiquei chocada ao descobrir que foi criado para melhorar a saúde pública. E cadê a melhora? Só vejo as coisas piorando a cada instante. Vivemos num verdadeiro caos.
Nem o nome de Deus é respeitado ultimamente. Sim, pessoas que se dizem religiosas, utilizam o nome Dele para lucrar, com isso, a religião, a evangélica, mais exatamente, acabou sendo ridicularizada pela maioria das pessoas. Mas eu sempre digo, não generalize. Não são todos os Pastores que roubam. O dízimo, tão criticado, está na Bíblia, sabia? E a própria igreja católica está querendo voltar a utilizá-lo.
Acho que falei demais, né? Eu disse que sempre penso nisso? Não sei se me perdi no assunto, mas desabafei, desculpa, tá?
Ah, só mais uma coisa, infelizmente, o chamado "pai do capitalismo" foi Calvino, não é hilário? O também "pai do portestanismo". E mais, os que firmaram essa prática, foram os judeus, com suas idéias de prestações, pagamentos a prazo.
Só pode ser ironia do destino, né?
É isso.
Um beijão
Kari
.enquanto o povo continuar enconberto, vendado e amordaçado pelo senso comum nada mudará.
.poucos são os que criticam, escolhem, analisam, e, pena de nós, os poucos englobados são chamados de chatos, bobos, dizem que perdemos tempo pensando no futuro de nossas almas, que derretem a cada novo noticiário.
.enquanto o povo se mantiver entorpecido pela manipulação da mídia, o caminho será o grande mergulho ao fundo do senso comum.
.enquanto o povo se mantiver entorpecido pela manipulação da mídia, o caminho será o grande mergulho ao fundo do senso comum.
.enquanto o povo se mantiver entorpecido pela manipulação da mídia, o caminho será o grande mergulho ao fundo do senso comum.
Bah, irmão, impressionante!
Infelizmente vivemos e sustentamos isso sem percebermos. Bem, perceber creio que os atentos,os que andam com nojo desse mundo CAPITALISTA, PERCEBEM, EU SOU UM DELES.
ACREDITO QUE A MORTE REALMENTE SEJA A ÚNICA ALTENATIVA PARA QUE SAIMOS DESSAS COISAS MALÉFICAS QUE NOS RODEIAM NESTE MUNDO.
Abs!
Marcos Ster
Ps:Irmão, valeu pelo comentário!
Talvez a humanidade tenha que chegar ao fundo do poço para cair na real para repensar o que o "progresso" trouxe de bom ou de ruim para ela. Teremos que voltar ao ponto inicial para consertar tudo de novo?
Alexandre, passo o meu e-mail conforme pediu luma2r@gmail.com
Beijus
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