segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Perdendo altitude


Perdendo altitude

Eu te disse para não esperar nada além
Do que já haviam te oferecido:
Desilusão e olheiras.
Não me importa que ainda o ame
Pense quantas noites ficou sem dormir
Por esse infame!
Não há passos se a música parou de tocar,
Não queira sair vagando silenciosa
Dançando em busca do seu par...
Eu não falei?
Claro que eu disse isso a você.
Aqueles olhos perdidos, rasgados pelo desejo contido,
Que somente enxergavam o que nunca pode ser visto...

Ele nunca ouviu a tua voz tão baixa,
Ele nunca se importou com tua lágrima,
Que partiu, porque nunca chegou a lugar algum,
Um mapa sem latitude
E você perdendo altitude...

Não tente sorrir entre o teu desespero
Agora saiba mover as peças desse tabuleiro.
Eu que te falei para recolher as voltas que deu pelo mundo,
As palavras bem ditas que deixou voando no ar.
(Hallais, Alexandre - Rio de janeiro, 15 de julho de 2006)
"Fragmento do livro - Borboletas que nunca foram casulos - 2007 - NitPress"

16 comentários:

Cláudia I, Vetter disse...

É do chão que nascem as flores.
(Extremos fazem complexos e indícios essenciais pro ser.)

.
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Só tenho a agradecer-lhe a atenção; e dizer que seria uma honra ter meu link cá acolhido; uma bela emancipação! ;D

Volte e retorno sempre.

;********

Até mais!

Krika Muniz disse...

Depois quando eu falo do quanto me emociono a cada vez que venho ao seu casulo... verdade seja dita... venho aqui e leio esse texto... que se encaixa perfeitamente no meu atual momento... é mágico... é sublime... apaixonante... um grande beijo meu amigo!!!

Krika

Luma Rosa disse...

Alexandre, como um coração apaixonado aguenta malcriações e não se importa com aquela vozinha interior que nos alerta e que nos pede cautela. Porém se não arriscarmos, como saberemos??
Boa semana! Beijus

Thayssa disse...

aah eu tambem adoro essa data.! :)

adorei a imagem, muito bacana, passei uns dias sem vir aqui, andava meio ocupada, mais ja to de volta.!:)
Adorei, e concordo com a Krika, eu me emociono ao vir aqui.!Muito bom mesmo.!
:)
Beijos,

Dani disse...

Olá...
Voltei. Acho que esse exílio se fazia necessário. Vivo de palavras e qdo elas me faltam preciso descansar.

Lindo o poema. E intrigante o título.

Bjo

Unknown disse...

lindo texto.
parabéns!

lendo-o, eu não sei por que, imaginei alguém escrevendo-o em uma viagem, voltando para casa com a sua sempre amada que não se faz recíproca.
adorei mesmo!

Dani disse...

Obrigada!!!!!
Estou tentando caminhar... Mas às vezes tento sair correndo e tropeço. O bom é que aprendi a levantar...

Bjo

Coisas&Letras disse...

É sempre com enorme prazer que te leio...

Os teus textos não se ficam só por palavras, transportam emoções... e isso é o que torna este espaço tão especial.

Quando eu conseguir inventar palavras para dizer o quanto gosto de cá vir e dos comentários deixados escreverei. Mas ainda não consigo, portanto vou deixando pistas daquilo que sinto.

É inevitavel voltar! :)

Beijo
C&L

Kari disse...

Ai que lindo!!!!
Não gosto de ler pedaçinhos do teu livro não... fico com mais e mais vontade de ler o livro todo!!!

Ei moço, não fica preocupado comigo não... aquilo que escrevi aconteceu a muito, muito tempo! Hoje eu tô feliz! Tenho alguém especial comigo e que me faz muito bem. E pode deixar que não abandono o msn não, pois ele que me deixa perto de quem tanto gosto!

Fica bem tu também, visse?
Beijão,
Kari

Unknown disse...

não se preocupe, foi um maravilho acesso de loucura! E com certeza a sua história acabou com a minha história de cabeça para fora da janela, ahaha, mas qualquer dia desses eu faço isso na volto do colégio, já que faculdade é só ano que vem :D

e pooooxa, obrigada, muito honrada de ser linkada.
vou te linkar também, com certeza :D
beijos.

Adriano Veríssimo disse...

Tive que pegar essa poesia pra mim...(risos)...Brincadeira, mas de pegar a poesia é verdade, pois estou escrevendo um espetáculo e essa poesia encaixou perfeitamente em uma cena...

Será que me permites utilizar, sua bela poesia mainhu!?

= )

Forte abraço!

Marcos Seiter disse...

Bah, irmão,
Fiquei aqui refletindo de tantas e tantas vezes que falei e falei e que agora nem sei aonde cheguei com o que já falei. Antigamente eu falava demais, agora realizo mais os meus dizeres.

Abs e bom feriadão!!


Marcos Ster

Anônimo disse...

muito bom, gostava de ler o livro :)

Ismael Alexandrino disse...

Estimado Alexandre,

Não tinha que pedir autorização alguma! Ao contrário, fiquei foi feliz em mencioná-lo. Daí quis confirmar se era ele mesmo, pois não tinha link para eu ter certeza.

Para mim, todo e qualquer texto só ganha sentido quando ele é lido; portanto, nada no Café Alexandrino precisa de autorização prévia. Aliás, já está sempre previamente autorizado (inclusive tem isso escrito na barra lateral ao final dela).

Fique sempre à vontade. E volte sempre que tiver vontade para tormamos um cafezinho. Pode convidar quantos amigos quiser também, a casa sempre cabe mais um! hehehe

Abração, e parabéns pelo Casulo.

Kari disse...

Saudades é? Poxa... faz tempo mesmo que a gente não conversa, né?

Precisamos resolver isso em...

Beijão,
Kari

Morena disse...

Olá!!! que bom q gostou de viver cmg!!!
Seja sempre bem vindo!
Desculpa a demora q eu estava sem net!!!!Ai fica essa doidera ^^"
Bjokas
Ah mto bom seu texto tbm !!! Juro q volto p dar-lhe mais atenção!
bjokas