quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Amor


Meu caro amor,
Ouça que vou te dizer:
Há mais coragem na tua fuga para quem não sei
Um medo de se entregar a mim
Que minha essência diluiu-se e não sei mais quem sou.
Não sei continuar, por que não sei aonde chegar.
Vi teus brandos lábios
Mandar-me embora, mas te digo:
Não dá para separar sorrisos
E medir apenas suposições injustas
Por receio...
Você evita a liberdade!
Não te vejo com aqueles olhos
Há tempos,
Mas deformo meu coração
Trazendo seu rosto à superfície

2 comentários:

Adriano Veríssimo disse...

Alexandre!

Parabéns meu amigo! Teu Blog é mto bacana..E suas poesias são mto boas! Essa ultima "AMOR", me submeteu a uma catarse, com um certo arrepio...

Muito bom, PARABÉNS!

Voltarei sempre cá, nessas terras!

Grande abraço,

Marcos Seiter disse...

E aí irmão! Tá tri quente aqui! Hoje fez um dia tipico de nossa primavera gaúcha.

Adorei sua poesia e me retratei nela. Vi os passos que sempre me direciono quando lembro dela, do seu rosto, com aquele belo sorriso. O amor meu.

Abs e um tri finde!

Marcos Ster