O homem que olha adiante está parado no tempo.
Que medo seria?
Por que ele não se adiantaria?
O homem que colhe medos das árvores mutiladas
Respira ofegante:
Prefere estender, do que ser
Coberto.
Qual o medo que ele esconderia?
Com voz de madrugada
O homem senta-se ao lado do poste:
Parado pelo tempo
Sentado por militar
Perene.
O homem que aceita o castigo
E não professa o mal,
Que sangra humilhado e consumido,
Cuspido e deixado... aquele homem!
Avisem que sou eu!
Contem que não vou na hora marcada,
E se as chagas permitirem
eu chegarei, mesmo que atrasado.
O homem que tem medo da chuva
Permite as chicotadas:
e ele se vira...
deixa escorrer A Palavra,
Por que assim é o seu caminho.
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